A segurança de um empreendimento, condomínio ou indústria é um dos pilares fundamentais para a continuidade dos negócios e a tranquilidade das pessoas. Dentro desse ecossistema de proteção, a ronda patrimonial surge como uma atividade estratégica e indispensável.
No entanto, existe uma grande confusão no mercado sobre quem está apto, legal e tecnicamente, para executar essa função. Muitas empresas e gestores, na tentativa de reduzir custos, acabam delegando essa responsabilidade a profissionais sem a qualificação necessária, gerando um passivo trabalhista gigantesco e, pior, uma falsa sensação de segurança que pode custar caro. Entender a fundo quem pode realizar a ronda patrimonial é o primeiro passo para uma gestão de riscos eficiente.
A ronda patrimonial não é apenas o ato de caminhar por um perímetro observando o ambiente. Ela é um procedimento tático, preventivo e que exige conhecimento específico sobre identificação de vulnerabilidades, postura defensiva e protocolos de emergência.
Quando falamos sobre a execução dessa tarefa, é imperativo consultar a legislação brasileira, especificamente a Lei 7.102/83, que regulamenta a segurança privada no país. Segundo a lei, a atividade de vigilância patrimonial ostensiva, que inclui a ronda armada ou desarmada com intuito de proteção ativa, é exclusiva do Vigilante profissional.
Este profissional deve possuir a CNV (Carteira Nacional de Vigilante) em dia, ter passado por curso de formação em escola autorizada pela Polícia Federal e estar vinculado a uma empresa de segurança especializada e também autorizada.
Diferenças cruciais entre Vigia e Vigilante na ronda patrimonial
Para o gestor que busca eficiência, é vital distinguir o papel do vigia e do vigilante na ronda patrimonial. O vigia ou porteiro tem uma função de observação e controle de acesso, mas não tem amparo legal para atuar na defesa ativa do patrimônio ou portar armamento. O vigia pode realizar rondas de observação? Sim, mas com limitações severas.
A ronda patrimonial executada por um vigia tem caráter meramente fiscalizatório de instalações (verificar luzes, portões abertos, vazamentos), sem o caráter de segurança ostensiva. Se a sua necessidade é proteção contra invasões e criminosos, a ronda patrimonial deve ser feita estritamente por vigilantes qualificados. Confundir essas funções coloca a vida do colaborador em risco e a empresa na mira da justiça por desvio de função.
Independentemente de quem executa a tarefa — se um vigilante armado focado na segurança ou um vigia focado na conservação predial — existe um desafio comum que assombra todos os gestores de facilities e segurança: a garantia da execução. Como ter certeza de que a ronda patrimonial foi feita no horário correto? Como garantir que o profissional visitou todos os pontos críticos do perímetro? Durante décadas, essa gestão foi feita na base da confiança ou com bastões de ronda obsoletos, que não fornecem dados em tempo real. É neste cenário que a tecnologia se torna tão importante quanto o recurso humano. A modernização da ronda patrimonial passa não apenas por contratar a pessoa certa, mas por equipá-la com ferramentas de gestão transparentes.
A importância da tecnologia na gestão da ronda patrimonial
Ter o profissional legalmente habilitado é apenas metade da solução. A outra metade é a gestão inteligente dessa operação. Uma ronda patrimonial que não gera dados é uma operação cega. É comum ouvir relatos de gestores que descobriram, após um incidente, que o local invadido não era vistoriado há semanas. Para evitar isso, a integração de sistemas de monitoramento mobile é essencial.
A tecnologia permite que a ronda patrimonial seja monitorada via GPS e leitura de QR Codes, garantindo que o profissional esteve fisicamente no local estipulado. Isso protege a empresa contratante, que paga por um serviço efetivamente prestado, e protege o bom profissional, que tem sua assiduidade comprovada digitalmente.
Neste contexto de inovação e controle, o sistema de gestão FindMe se destaca como uma solução robusta, originalmente reconhecida pela excelência na gestão de limpeza e facilities, mas cuja tecnologia é perfeitamente adaptável para o monitoramento de rondas e rotinas de verificação. Ao utilizar o sistema FindMe, você transforma a ronda patrimonial (ou a ronda de conservação e limpeza) em um processo auditável em tempo real.
O sistema elimina a necessidade de papéis, planilhas complexas e equipamentos caros. Através de um smartphone, o colaborador registra sua passagem pelos pontos de controle, reporta anomalias com fotos e garante que o fluxo de trabalho está sendo seguido à risca.
Profissionalização e gestão integrada com FindMe
A gestão moderna de condomínios e empresas tende a tratar a segurança e a limpeza como partes de um todo chamado “Facilities”. Portanto, ao definir quem faz a ronda patrimonial, o gestor deve também definir qual software validará esse trabalho. O uso do sistema FindMe permite uma convergência de processos. Imagine poder monitorar, na mesma plataforma, se a equipe de limpeza higienizou os banheiros e se a equipe de segurança verificou as saídas de emergência. A lógica da ronda patrimonial eficiente é a mesma da gestão de limpeza: presença confirmada, problema relatado e solução agilizada.
Investir na qualificação de quem faz a ronda patrimonial e na ferramenta de controle não é gasto, é investimento em prevenção de perdas. Um sistema falho de rondas abre brechas para furtos internos, invasões externas e degradação do patrimônio.
Ao exigir que seus vigilantes ou vigias utilizem uma ferramenta de gestão como o FindMe, você eleva o padrão de serviço (SLA). Você deixa de vender ou comprar “horas de vigilância” e passa a gerenciar “entregas de segurança”. O relatório de ronda patrimonial deixa de ser um papel preenchido às pressas no final do plantão e torna-se um dashboard inteligente que ajuda na tomada de decisões estratégicas.
Portanto, a resposta para “quem pode fazer ronda patrimonial” é dupla: legalmente, cabe ao Vigilante treinado (para segurança) ou ao Vigia (para observação); gerencialmente, cabe a profissionais que estejam equipados com tecnologia de ponta para comprovar sua eficiência.
Não deixe sua operação no escuro. A falta de controle é o maior inimigo da segurança patrimonial.
Se você busca elevar o nível da sua gestão operacional, garantindo que todas as rondas — sejam elas de segurança, técnicas ou de limpeza — sejam executadas com precisão máxima, você precisa conhecer a solução que está mudando o mercado. O controle total da sua equipe externa e interna está a um clique de distância.
Perguntas frequentes
Quem está autorizado legalmente a realizar ronda patrimonial?
- Somente vigilantes capacitados e com a Carteira Nacional de Vigilante (CNV) podem realizar rondas patrimoniais. Esses profissionais precisam ser registrados em empresas de segurança autorizadas pela Polícia Federal, conforme determina a legislação brasileira.
Quais qualificações são necessárias para um vigilante realizar rondas patrimoniais?
- O vigilante deve ter concluído um curso de formação em segurança privada, aprovado pela Polícia Federal, que abrange disciplinas como prevenção de riscos, monitoramento e legislação aplicada à segurança patrimonial.
Como a tecnologia pode melhorar a ronda patrimonial?
- A tecnologia oferece recursos como monitoramento em tempo real, relatórios detalhados e supervisão automatizada. Ferramentas como o software da FindMe aumentam a eficiência, reduzem erros e permitem uma visão mais ampla das operações de segurança.
Quais ferramentas são indispensáveis para rondas mais eficientes?
- Bastões eletrônicos, aplicativos de gestão de rondas, GPS integrado e QR Codes são exemplos de ferramentas que garantem maior precisão e controle das atividades realizadas pelos vigilantes.
Como a FindMe ajuda empresas a otimizar a segurança patrimonial?
- A FindMe oferece um software avançado que permite o planejamento, monitoramento e análise das rondas patrimoniais. Ele proporciona transparência, melhora a comunicação entre equipes e reduz custos operacionais, aumentando a proteção e a eficiência das operações.
Quem está legalmente autorizado a fazer ronda patrimonial armada
- De acordo com a Lei 7.102/83, apenas o Vigilante profissional, que possui a Carteira Nacional de Vigilante (CNV), curso de formação em dia e vínculo com uma empresa de segurança autorizada pela Polícia Federal, pode realizar a ronda patrimonial com caráter de segurança ostensiva e armada.
O porteiro ou vigia pode realizar a ronda patrimonial?
- O vigia ou porteiro pode realizar rondas de observação e verificação predial (checar luzes, portões e instalações), mas não pode atuar na segurança ostensiva nem intervir em situações de crime. A ronda patrimonial focada na defesa ativa é exclusiva dos vigilantes.
Qual a importância da tecnologia na ronda patrimonial?
- A tecnologia é vital para garantir que a ronda patrimonial foi realmente executada. Sistemas de gestão permitem monitorar a localização do profissional, o horário da visita e receber relatórios em tempo real, evitando a “caixa preta” da operação e garantindo a segurança do local.
Como o sistema FindMe auxilia na gestão de rondas?
- O sistema FindMe, reconhecido pela gestão de limpeza, utiliza tecnologia de geolocalização e QR Codes que é perfeitamente aplicável a rondas. Ele permite que o gestor saiba exatamente quando e onde o colaborador esteve, transformando a ronda patrimonial em um processo auditável, digital e livre de fraudes em relatórios de papel.
Quais os riscos de contratar profissionais não qualificados para a ronda?
- Contratar pessoas sem a qualificação legal (como colocar um vigia para fazer função de vigilante) gera passivo trabalhista por desvio de função, multas da Polícia Federal e coloca em risco a vida do colaborador e a segurança do patrimônio, já que a ronda patrimonial exige treinamento específico de defesa e observação.
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